"O coração dos homens", Hugo Gonçalves
Entre as minhas leituras mais recentes, faltava-me um livro tão visceral como "O coração dos homens". Através de expressões que ilustram uma sociedade simultaneamente atual e primitiva, em que as mulheres são vítimas do escrutínio e retiradas do quotidiano para que possa prevalecer o que julgam ser a virilidade dos homens.
Não considero esta leitura fácil para qualquer tipo de leitor, que foi precisamente o que despertou o meu interesse assim que passei os olhos pela sinopse. A obra tem o poder de revoltar o leitor, de mexer nas suas entranhas e fazer surgir cenários hediondos. É preciso estômago para se tornar um espectador de um testemunho de uma comunidade onde a violência é aplaudida e onde a maturidade emocional está completamente posta de parte, onde a intelectualidade é silenciada para se criar um ode à ignorância, onde se criam adultos inconsequentes e precipitados como pequenas crianças.
"O coração dos homens" tem tanto de comovente como de revoltante, não me deixou indiferente e entregou a uma mensagem além dos extremos impactantes de uma distopia, cultiva a esperança da mudança para nos puxar o tapete em seguida, fazendo sentir o quanto um sistema agressivo se torna tão intrínseco nos seus integrantes.
Não considero esta leitura fácil para qualquer tipo de leitor, que foi precisamente o que despertou o meu interesse assim que passei os olhos pela sinopse. A obra tem o poder de revoltar o leitor, de mexer nas suas entranhas e fazer surgir cenários hediondos. É preciso estômago para se tornar um espectador de um testemunho de uma comunidade onde a violência é aplaudida e onde a maturidade emocional está completamente posta de parte, onde a intelectualidade é silenciada para se criar um ode à ignorância, onde se criam adultos inconsequentes e precipitados como pequenas crianças.
"O coração dos homens" tem tanto de comovente como de revoltante, não me deixou indiferente e entregou a uma mensagem além dos extremos impactantes de uma distopia, cultiva a esperança da mudança para nos puxar o tapete em seguida, fazendo sentir o quanto um sistema agressivo se torna tão intrínseco nos seus integrantes.
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